A arte na minha vida é muita clara e objetiva, faz parte da tradução dos pensamentos, sonhos e imaginação, é a materialização da expressão de tudo o que queremos falar e transmitir.

A materialização pode acontecer em tantos veios artísticos, como música, pintura, poesia, dança, teatro, moda e são ações que eleva o nosso interior a se desafiar, pois a tradução do que pensamos e sonhamos leva tempo e dedicação para tomar forma e concretizar na realidade.

Arte nos faz mergulhar em nossos universos utópicos e caóticos para lançar sobre as cores e técnicas as mais belas composições, e eu sempre me senti filho dela, pois sempre me deu um nova perspectiva de como pensar a respeito de tudo.

Quando queremos ser ou falar algo, ela nos permite espaço para colocarmos esses mundos internos para fora, quase uma terapia constante e desafiadora, pois criamos mundos inteiros cheio de histórias e conceitos para definir uma cena ou uma intervenção, que chega se tornar uma cura espiritual.

Muitos dizem que a arte não é importante, não é necessidade que se deve atenção, mas ouso a dizer que pode “até não ser para essas pessoas”, mas já ouvi dizer “...a arte é o alimento da alma, se você não se alimenta, você não tem uma...”.

Dentro de tantas expressões artísticas sempre a que estive envolvido foi a da arte cênica, a magia de viver tantas peles e histórias é algo único, pois o estudo do comportamento e a constância para aquilo se tornar fiel e verdadeiro e coerente e algo desafiador. Como um jogador de RPG que sou que vivo tantos personagens em cada aventura, na hora do teatro improvisado damos liberdade a uma criatividade explosiva.

Nessa premissa, a arte é a tradução do lúdico, se trata de uma linguagem, ela alimenta a alma e impulsiona os sonhos. Digo que sem ela a vida não teria todo esse brilho que nos fascina. Seja na música ou nas palavras, nas cores que ela pinta esse quadro, que possa ecoar sua vibração por todo o universo que se abre para ela.